Autor: Ygor Bernardes
09/05/2024
A CBF está em conversas com a empresa responsável pelo VAR no Brasileirão, a Hawk-Eye, sobre a possibilidade de implementar a linha de impedimento semiautomático, tecnologia usada na Copa do Mundo. A decisão final, porém, depende de fatores como custo e infraestrutura dos estádios brasileiros.
O sistema utiliza inteligência artificial para analisar imagens de diversas câmeras e traçar linhas precisas no campo, diminuindo drasticamente os erros nesse quesito.
Com a análise automatizada, o VAR teria menos tempo para revisar as jogadas, agilizando o andamento das partidas.
A precisão do sistema ajudaria a reduzir as reclamações de jogadores, treinadores e torcedores em relação aos lances de impedimento.
A instalação da tecnologia em todos os estádios do Brasileirão seria um investimento significativo, com a necessidade de 12 câmeras extras por arena.
Alguns estádios menores, como o Nabizão (Red Bull Bragantino) e São Januário (Vasco), possuem limitações na capacidade de instalação de câmeras, o que pode inviabilizar a implementação do sistema.
A integração da tecnologia semiautomática com o sistema VAR atual pode apresentar desafios técnicos, exigindo ajustes e testes rigorosos.
A CBF está analisando as viabilidades da implementação, considerando os custos, a infraestrutura dos estádios e os aspectos técnicos.
Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da CBF, defende a tecnologia, mas reconhece os desafios e a necessidade de um estudo aprofundado.
O sucesso da linha semiautomática na Copa do Mundo demonstra seu potencial para melhorar a precisão e agilidade das decisões de impedimento.
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