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Vasco e WTorre sonhavam com Maracanã cheio de shows e receita milionária: veja detalhes da proposta derrotada

Autor: Ygor Bernardes
09/05/2024

Vasco

Embora a dupla Fla-Flu tenha vencido a licitação para administrar o Maracanã pelos próximos 20 anos, a proposta do Vasco e da WTorre para o estádio era ousada e previa um modelo de negócio bastante diferente do que será implementado.

A ideia central do Vasco era transformar o Maracanã em um palco para grandes eventos, com uma média de oito shows por ano, gerando receita de R$ 1 milhão por evento.

Essa estratégia buscava diversificar as fontes de renda do estádio e diminuir a dependência das partidas de futebol.

A proposta previa um número decrescente de jogos de futebol ao longo dos 20 anos de contrato:

  • 75 partidas por ano nos primeiros quatro anos;
  • 40 partidas por ano nos 16 anos seguintes.

A ideia era reduzir o desgaste do gramado e liberar mais datas para a realização de shows e outros eventos.

Vasco queria vender naming rights

Foto: Divulgação

A proposta também incluía a venda dos naming rights do Maracanã, com a expectativa de gerar R$ 10 milhões anuais em receita.

Essa estratégia buscava atrair um parceiro comercial forte para o estádio e aumentar ainda mais a rentabilidade do negócio.

Se a proposta vencesse, a WTorre ficaria com 55% da participação no negócio, enquanto o Vasco teria 4 5%.Essa divisão de lucros refletiria o investimento de cada parte na reforma e modernização do Maracanã.

A proposta não mencionava a instalação de gramado sintético no estádio. Havia a previsão de um “preparo” do gramado ao longo dos anos para diminuir o número de jogos e aumentar o número de shows.

A proposta previa a realização de um jogo por ano de futebol feminino ou de base. Os jogos do Santos e do Brusque, que estavam inclusos na proposta original, foram desconsiderados pela Comissão de Licitação.

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